A Bela.
Bela, faceira sorria, Encantava a favela E o poeta apaixonado, Que por ela enlouquecia, Pois ainda era donzela. Desfilava com alegria, Fazendo da favela, Sua enorme passarela. Atingida um dia, Por uma bala perdida, A inocência que sorria, Na passarela da favela, Parecia, a Bela adormecida, Mas jazia. E, nem o beijo do poeta, Nem as lágrimas da favela, Despertaram a donzela. E, com a alma ferida, Orvalhando a madrugada fria, chora o poeta, Que em Bela prosa, conta a sua triste história.
Sigel
Enviado por Sigel em 18/03/2009
Alterado em 18/03/2009 Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |